Um futuro à espera de nossas escolhas

Artigos
23.09.18

*Rafael Chang é presidente da Toyota do Brasil e presidente do Conselho Curador da Fundação Toyota do Brasil

O debate sobre a proibição de produtos plásticos descartáveis e demais resíduos sólidos vêm ganhando força na União Europeia e serve de exemplo para o Brasil. Sobretudo no último mês em que se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente. A Organização das Nações Unidas (ONU), anualmente, escolhe um tema relacionado às questões mais discutidas da atualidade e este ano o mote é ‘Beat Plastic Sollution’ (Combater a Poluição Plástica, em tradução livre).

De acordo com a ONU, 8 milhões de toneladas de plásticos são despejadas nos oceanos a cada ano. Estes resíduos podem transitar pela Terra quatro vezes e demorar até 1.000 anos para se desintegrar. A poluição causada pelo descarte de objetos de resíduos sólidos é um dos grandes desafios da atualidade.

A responsabilidade por essa questão não deve ser apenas de governos, e sim, de todos – inclusive das empresas, que precisam pensar formas mais inteligentes na hora de fabricar seus produtos, como destinar corretamente resíduos e embalagens gerados nos processos produtivos. Mas, sobretudo, pensar se o que está sendo produzido será realmente consumido. Afinal, geralmente, o desperdício vem da má gestão de produção com impacto em toda a cadeia. Na Toyota do Brasil, mais de 98% dos resíduos sólidos são destinados para reciclagem, mas a companhia não mede esforços e tem trabalhado constantemente para que esse número chegue cada vez mais perto do 100. De 2012 a 2016, a redução chegou a 32% por unidade produzida.

Essas conquistas são importantes meios de desenvolvimento econômico, ambiental e até mesmo social. Todos os anos, por meio da Fundação Toyota do Brasil, a montadora doa 7% de materiais recicláveis como uniformes e materiais de comunicação para a CoopArt Camp, uma cooperativa de costureiras, que transforma os objetos em outros itens, comercializando-os após confecção. Dessa forma, a empresa consegue reduzir custos adotando processos que aproveitam o material ao máximo e, ao mesmo tempo, contribui ambiental e socialmente ao oferecer uma destinação final adequada ao material, gerando renda para comunidades.

Incorporar cada vez mais esses processos e atitudes dentro das indústrias possibilita uma economia mais inteligente, que usa menos recursos naturais, recicla e leva ao consumidor não só produtos e soluções, mas, acima de tudo boas práticas. Promovendo, assim, mudanças no olhar da relação do homem com o meio ambiente e exigindo novas maneiras de pensar e perceber. Afinal, existe um futuro à espera de nossas escolhas!

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