Promover formação teórica e técnica em informática básica, Instalação de acessórios automotivos e desenvolvimento socioemocional. São esses os objetivos do projeto Construindo Meus Corres, criado pela ONG CCB Social, patrocinado pela Fundação Toyota do Brasil e com apoio do Instituto Parvi.
A iniciativa, realizada na cidade de Recife, vai qualificar 80 jovens, com prioridade para aqueles pertencentes a grupos minorizados ou minoritários oriundos de comunidades periféricas. Cada turma passará por 4 meses de formação, e o projeto segue de forma contínua durante todo o ano. Outra meta é a inserção de ao menos 30% destes jovens no Mercado, sendo, pelo menos, 10% absorvidos pelo Grupo Parvi.
Além de preparar para o mercado de trabalho, o projeto tem também prevê trabalhar com os aprendizes as suas competências socioemocionais, contribuir para a elaboração de um plano de vida e construir parcerias com programas de jovem aprendiz, a fim de saírem do projeto com um emprego.
Depois da conclusão da formação, os jovens serão acompanhados por um ano, podendo ser encaminhados para o mercado de trabalho, recebendo orientações pós-contratação e participar de novas formações do CCB Social.
70% de todos os assassinatos registrados aconteceram na América do Sul e Central, sendo 33% no Brasil, de acordo com dados da Transgender Europe (TGEU), que monitora informações levantadas por instituições trans e LGBTQIA+ de todo o mundo. A estatística coloca o país pela 13ª vez seguida como o que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo. Acreditamos que educação e qualificação são ferramentas fundamentais para mudar esta realidade.
É o que busca o projeto Tecido Transformador, um dos vencedores do Edital 2022 da Fundação Toyota do Brasil. Realizado em parceria pela ONG SER e Amora Brinquedos, a iniciativa vai promover um curso de corte e costura e empreendedorismo para mulheres transexuais de baixa renda de Salvador (BA) e região metropolitana. A previsão é que as aulas tenham início em abril de 2023.
Ao longo de 5 meses de aula (três de corte e costura e dois de empreendedorismo), serão atendidas 40 mulheres, separadas em duas turmas, de todas as faixas etárias, sem necessidade de ter experiência prévia na área. Para além do desenvolvimento das habilidades práticas, o projeto pretende impactar a autoestima das mulheres, promovendo acolhimento e influenciando no bem-estar familiar das alunas.
Ao final do curso, as mulheres participarão de uma feira de artesanato para que possam ter uma experiência prática (venda, relacionamento com o público, feedback sobre os produtos etc) do conteúdo aprendido.
Além do ODS 5, o Projeto Tecido Transformador também está conectado aos ODS 4 (Educação de Qualidade) e 10 (Redução das Desigualdades).
O interesse de mulheres pelo universo dos carros vem crescendo a cada ano. De acordo com dados do Denatran, elas já são 25,8 milhões, o equivalente a 35% do total de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) válidas no país. Além disso, em 2017, o público feminino representava 46% do atendimento em oficinas mecânicas.
O projeto Elas Podem, uma das três iniciativas contempladas no Edital 2022, vai qualificar mulheres para, dentre outros pontos, atender a essa demanda crescente. Organizado pela OSC Associação de Assistência Social São João Vianney, o Projeto oferecerá aulas em mecânica para 20 mulheres cis e trans, que vivem preferencialmente na região sul de Campinas (SP), além de gestão e empreendedorismo. O projeto também oferecerá palestras para comunidade do entorno da instituição, impactando cerca de 400 pessoas. A previsão é que as oficinas tenham início em março de 2023.
Além da parte prática, a iniciativa busca ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade a ter um projeto de vida, trabalhando suas autoestimas e fornecendo apoio socioassistencial.
Durante o projeto, as participantes, que não precisam ter experiência prévia no tema, farão um ano de oficina de mecânica automotiva em parceria com a Escola do Mecânico de Campinas e, terão como complemento conhecimentos relacionados a gestão e empreendedorismo, em parceria com SEBRAE Campinas.
Além do ODS 5, o Projeto Elas Podem também está conectado aos ODS 4 (Educação de Qualidade) e 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico).
Promover a sensibilização ambiental envolvendo todos que, de alguma maneira, fazem parte do ecossistema a ser conservado é um dos maiores desafios para os agentes socioambientais. É nesse cenário que o Crochetando o Futuro, projeto desenvolvido pela Chalana Esperança, parceiro do Instituto Espaço Silvestre, tem realizado um trabalho de educação ambiental e desenvolvimento de economias locais na área do Pantanal, desde 2020. O projeto foi um dos três selecionados no último edital da Fundação Toyota do Brasil (FTB) para receber um aporte financeiro de R$100 mil, para o fortalecimento de suas atividades na região, levando cursos de capacitação profissional para 60 mulheres Pantaneiras, moradoras de Poconé, município do Pantanal Norte, no Mato Grosso.
O Crochetando o Futuro surgiu com o propósito de capacitar mulheres de Porto Jofre, no Pantanal, para que pudessem trabalhar na economia local, promover a valorização das espécies locais, auxiliando, ainda, no empoderamento financeiro e sustento de suas famílias. Em atuação desde 2020, atualmente, o projeto está sob a coordenação das biólogas Rachel Montesinos e Daniella França.
O objetivo é, portanto, profissionalizar mulheres pantaneiras de baixa renda da região na confecção de amigurumis de espécies de animais do bioma e outros artigos de crochê, que poderão ser comercializados nos hotéis para os turistas que visitam o município. Durante todo o ano, serão realizados cinco cursos presenciais, com cinco dias de duração, e totalizando 10h de contato, cada. Além dos encontros presenciais, as mulheres participantes receberão acompanhamento remoto, enquanto desenvolvem suas habilidades com o crochê. Ao final do curso, as alunas participarão de aulas de gestão financeira básica e empreendedorismo.
Em 2022, a Fundação Toyota do Brasil realizou doações e promoveu campanhas para auxiliar
famílias, em situação de vulnerabilidade.
Foram elas:
– Campanha de doação de alimentos e água:
Em janeiro, 3,8 toneladas de alimentos e 3 mil litros de água mineral foram doados ao
Banco de Alimentos de Guaíba, município com mais de 98 mil habitantes localizado na
região metropolitana de Porto Alegre (RS). A população mais vulnerável foi fortemente
impactada pelas chuvas e ventos fortes que atingiram a cidade no período.
As doações foram distribuídas para cerca de 40 mil moradores da Cohab, Santa Rita e
Ypê, bairros que concentram a maior parte da população carente da cidade e que foram
os mais impactados pela chuva.
– Campanha de doação de agasalhos:
Em agosto, foram entregues os cobertores e agasalhos arrecadados durante a
campanha voltada para pessoas carentes que vivem em regiões onde necessitam se
aquecer nas épocas mais frias do ano. No total, foram arrecadados 572 cobertores, que
foram entregues para o Fundo Social de Solidariedade e para o Fundo Social da cidade
de Sorocaba fazerem a distribuição entre as famílias.
– Campanha de doação de alimentos:
Com o valor arrecadado, a Campanha de Natal 2022 da FTB entregou mais de 1700
cestas básicas para famílias carentes. Para isso, contou com o apoio de instituições que
viabilizaram as entregas e a seleção das famílias, foram elas: Fundo Social de Sorocaba,
Banco de Alimentos de Sorocaba, Cidade dos Velhinhos, Lar Creche André Luiz e o
Banco de Alimentos de São Bernardo do Campo.
Essas campanhas só se tornaram realidade graças à ajuda dos nossos colaboradores, amigos, parceiros e apoiadores que contribuíram para que pudéssemos realizar ações sociais na construção de uma sociedade mais justa para todos!
O STEM Brasil, apoiado pela Fundação Toyota do Brasil, é um programa de capacitação de alta qualidade para professores do ensino público. O programa possui abordagem prática baseada em técnicas inovadoras para elevar o nível do currículo de física, química, biologia e matemática com diversas atividades práticas, que podem ser aplicadas nos três níveis de ensino brasileiro (Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio).
O objetivo é contribuir com a formação dos educadores dessas disciplinas para que preparem alunos de escolas públicas para a faculdade e uma carreira mais próspera.
Realizado em parceria com a Educando, o Programa STEM Brasil levou a metodologia STEM (em inglês – Science, Technology, Engineering and Mathematics), de 2020 a 2022, para 35 escolas públicas de 20 municípios do Amazonas. A ação já beneficiou mais de 21 mil alunos e alcançou mais de 300 docentes por formação contínua e aperfeiçoamento profissional.
Para 2023, a atuação do Programa foi expandida para Ipiáu, interior da Bahia, e pretende alcançar 60 professores, coordenadores pedagógicos e gestores e beneficiar mais de 2.200 alunos.
Os resultados da aplicação da metodologia nas escolas do Amazonas são expressivos e relevantes. De acordo com a pesquisa realizada com estudantes e diretores após as ações do Programa, houve um aumento de 40% no interesse de alunos nas disciplinas de Ciências da natureza e Matemática, o que demonstra o impacto positivo das atividades do STEM Brasil na maneira como os estudantes se engajam com o assunto.
Outro dado importante é que, depois do Programa, 100% dos professores realizam atividades práticas e experimentos com suas turmas. Antes, apenas 60% realizavam esse tipo de iniciativa. Isso indica que o envio de kits de materiais para as escolas teve resultados positivos tanto nos alunos, quanto nos professores.
Desde 2011, o Projeto ReTornar, patrocinado pela Fundação Toyota do Brasil, vem ressignificando resíduos automotivos em novos produtos e transformando a vida das costureiras das cooperativas que fazem parte da iniciativa. Unindo sustentabilidade e empoderamento feminino, o ReTornar já reutilizou mais de 24 toneladas de resíduos e impactou mais de 1.700 pessoas diretamente.
Airbags, tecidos automotivos, uniformes e cintos de segurança que seriam descartados pela Toyota do Brasil se tornam matéria-prima para as integrantes da Cooperativa Uni Arte Costura, de Indaiatuba/SP, e Associação Social Comunidade de Amor (ASCA), de Sorocaba/SP. Dos resíduos, são produzidos, dentre outros itens, roupinhas para pet, capas para notebook e mochilas. A venda dos produtos gera trabalho e renda para as costureiras.
Pilares do projeto
Economia Circular: uso de resíduos como novas matérias-primas: airbag, cintos de segurança, tecido automotivo, caixas estofadas e uniformes ganham vida.
Gerenciamento de Resíduos: destinação inteligente de resíduos para reuso e upcycling, uma das alternativas para a Economia Circular.
Empoderamento Feminino: geração de trabalho, renda e aceleração de grupos comunitários de mulheres.
Ecologia Industrial: inclusão de fornecedores Toyota no projeto para aumentar e compartilhar o impacto positivo.
Consumo Consciente: produtos reinventados a partir de resíduos, feitos com mão de obra social, aproximando quem cria de quem consome em uma relação transparente, positiva e saudável.
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O Mulheres na Conservação é uma iniciativa multiplataforma (podcast, vídeos no YouTube e matérias especiais) na qual são relatadas as trajetórias de mulheres pesquisadoras que se destacam pelo empenho e liderança em projetos de conservação ambiental no Brasil. Idealizado pela jornalista Paulina Chamorro e pelo fotógrafo João Marcos Rosa, o projeto teve início em janeiro de 2020 e conta com o apoio da Fundação Toyota do Brasil.
Na primeira temporada, o podcast do Mulheres na Conservação contou a história de Beatrice Padovani (bióloga marinha e pesquisadora do Projeto Meros do Brasil), Patrícia Médici (bióloga e pesquisadora de Antas), Karen Strier (antropóloga e coordenadora do Projeto Muriqui de Caratinga), Flávia Miranda (veterinária e coordenadora do Projeto Tamanduá), e Neiva Guedes (bióloga e pesquisadora do Instituto Arara Azul – patrocinado pela Fundação Toyota do Brasil).
Os episódios da segunda temporada abordaram o trabalho de Érica Pacífico (bióloga e coordenadora do Projeto Arara-azul-de-lear — Pesquisa e Conservação), Marta Cremer (bióloga, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz), Zélia Brito (chefe da Reserva Biológica do Atol das Rocas, no nordeste brasileiro), Tânia Sanaiotti (bióloga, pesquisadora no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia -INPA) e Marcia Chame (bióloga e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz).
Confira todos os conteúdos da iniciativa: podcasts no Spotify, vídeos no YouTube, além de reportagens no site da National Geographic e também no site do CicloVivo.
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Expandir a sala de aula para além das quatro paredes e trazê-la para o ar livre, ensinando e sensibilizando crianças de escolas municipais de Niterói (região metropolitana do Rio de Janeiro) sobre os problemas ambientais e de que forma elas podem contribuir para mudar essa situação. Esse é o objetivo do Projeto Vou de Canoa, idealizado e criado pela bióloga Luiza Perin e patrocinado pela Fundação Toyota do Brasil, em parceria com o Instituto Surf Hoe, desde 2020.
A iniciativa, realizada na Praia de Itaipu, região oceânica de Niterói, oferece um dia de muito aprendizado e contato bem próximo com as ilhas oceânicas do Parque Estadual da Serra da Tiririca para crianças e jovens.
As atividades, que duram cerca de 3 horas, começam com um panorama geral sobre diversidade cultural dos povos litorâneos, das areias e conchas existentes no mundo e da fauna presente no litoral, além de miniaturas de embarcações. Durante a palestra, também são mostrados objetos retirados dos oceanos a fim de trabalhar com os estudantes a relação do ser humano com o oceano e a importância do cuidado com a natureza e o meio ambiente.
A imersão na natureza segue para o mar, com vivência com a canoa polinésia, na qual as crianças conhecem um pouco mais sobre a cultura dessa embarcação e sobre o bioma presente nas ilhas de Itaipu, além de desenvolverem o conceito de trabalho em grupo, tão necessário para o deslocamento da canoa.
Visitação
Voltado para atender estudantes do ensino público, o Projeto Vou de Canoa também recebe agendamentos de escolas particulares e de pessoas físicas. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail: projetovoudecanoa@gmail.com.
Conheça mais sobre o projeto, acesse www.projetovoudecanoa.com.br
O Projeto SOS Pantanal, realizado pelo Instituto SOS Pantanal com o patrocínio da Fundação Toyota do Brasil, busca atuar na conservação do bioma por meio de duas linhas de atuação: Brigadas Pantaneiras e Águas do Pantanal.
A primeira iniciativa se trata de um programa de prevenção e combate a incêndios, para que moradores das regiões mais atingidas pelo fogo possam atuar de forma rápida em casos de focos de calor. Além disso, é uma ação propositiva de educação ambiental e prevenção contra os incêndios, uma vez que a presença ostensiva de cidadãos atentos ajuda no combate a incidentes com potencial de se tornarem incêndios maiores. Desde 2020, o Projeto Brigadas Pantaneiras já qualificou mais de 350 pessoas, em 24 brigadas espalhadas pelo Pantanal e seu entorno.Nas áreas em que o grupo atuou, entre 2020 e 2022, houve redução de 89% de área queimada e 76% de focos. Além disso, no período, não foram observados incêndios consecutivos no mesmo lugar (área de requeima).
Já o Projeto Águas do Pantanal tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas da Bacia do Alto Paraguai (BAP), incluindo as populações tradicionais locais no processo. A iniciativa, que teve início no primeiro semestre de 2023, já percorreu mais de 1,2 mil quilômetros para a realização do trabalho. Além de fornecer dados que os tomadores de decisão possam promover ações mais assertivas, o projeto visa empoderar a população por meio da ciência cidadã e a qualificação de moradores de três comunidades locais para o uso dos equipamentos de medição, a fim de dar continuidade com o monitoramento dos rios.
As iniciativas são um desdobramento do Projeto Expedição Pantanal que, em 2011, percorreu a região, mapeando as melhores práticas nas áreas de educação, saúde, turismo, meio ambiente e economia, além de outras necessidades mais punjetes da área.
O Pantanal, situado no coração da América do Sul, é a maior planície alagável do mundo e habitat natural de cerca de 4,7 mil espécies de plantas e animais e lar das maiores concentrações de onças-pintadas, araras-azuis e ariranhas do mundo. Quase 80% do bioma está no território brasileiro, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.